quinta-feira, 20 de março de 2008
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Ilhas de Bruma
"Ainda sinto os pés no terreiro
Que os meus avós bailavam o pézinho
A bela aurora e sapateia
A bela aurora e sapateia
É que nas veias corre-me basalto negro
E na lembrança vulcões e terramotos
-
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
-
Se no falar trago a dolência das ondas
O olhar é a doçura das lagoas
É que trago a ternura das hortênsias
E no coração a ardência das caldeiras
-
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
-
Trago o roxo a saudade esta amargura
Trago o roxo a saudade esta amargura
E só o vento me ecoa na lonjura
Mas trago o mar imenso no meu peito
E tanto verde a indicar- me a esperança
-
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
-
É que nas veias corre-me basalto negro
-
É que nas veias corre-me basalto negro
No coração a ardência das caldeiras
O mar imenso me enche a alma
E tenho verde, tanto verde a indicar-me a esperança
-
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Publicada por Sofia à(s) 21:50 0 comentários
Subscrever:
Mensagens (Atom)